sexta-feira, dezembro 29, 2006

Boa Gastronomia

Antes de mais nada venho desejar um bom final de ano a todos os nossos telespectadores (Huuuum, a quase todos) e que 2007 lhes traga tudo aquilo que almejam.
Andava eu nas minhas pesquisas habituais na internet em horário laboral, (não, não sou funcionário publico) quando me deparo com este belissimo anúncio:

Restaurante Adega Regional O Monhé

Palco de uma festa de sabores africanos, portugueses e brasileiros, num ambiente agradável, com um serviço muito simpático e atento. O desafio será provar sabores tão diferentes quanto as suas origens.

Endereço:
Rua Doutor Elísio Castro 55
Santa Maria da Feira
4520-213 SANTA MARIA DA FEIRA
Distrito: Aveiro
Concelho: Santa Maria da Feira
Freguesia: Feira
Horário de Funcionamento
Das 12:00 às 15:00 e das 19:00 às 24:00.
Especialidades
Entradas:
Azeitonas à Monhé; Enroladinhos de Banana.
Peixe: Moquecas; Bagre; Bacalhau à Zaire; Farinha de pau do pescador; Peixe enrolado em folha de bananeira; peixe na areia.
Carne: Medalhões de porco com cajú; brigue de pato; Cabrito grelhado com molho verde; moamba; caril; cozido no pão; Coelho no forno com arroz de miúdos.
Doces: Doce de ovos; Pudim de manga e Torta de laranja.
Preço Médio: 25.00
Tipo de Restaurante: Africano, Português

Se algum dos dados apresentados não estiver correcto, por favor informe a nossa redacção.

Portanto meus amigos, a partir de agora antes de começarem com a piadinha de quantos tapetes e rosas vendi, lembrem-se que eu posso responder que foram aquelas doses de brigue de pato, e 2 peixinhos enrolados em folha de bananeira.

P.S. - A publicidade não é gratuita, portanto Sr. Gerente do restaurante está-me a dever 2 grades de muines. Também aceito pagamentos por Pay-Pal, cartão de crédito e cheques em branco ao portador se devidamente assinados.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Pode Não ser diferente, mas é um país muito à frente

Como disse o companheiro Krepal, nós deveríamos ter um país que servisse de exemplo para os outros.
Por uma piquena coincidência do acaso, descobri que há um campo em que somos pioneiros em todo o mundo.
Aparentemente na véspera de natal, na Madeira um sem abrigo Ucraniano como muitos outros que existem nessa ilha, (Sim pode não haver chineses, mas que há Ucranianos, há) foi morto á pancada por outros três indivíduos que coabitavam com ele na mesma rua. (Atentem bem à palavra RUA)
A policia identificou e capturou os três homicidas na rua, tendo sido por sua vez levados á presença de um juiz. (Mais uma vez atentem bem nessa bela palavra RUA)
Até aqui tudo bem. Mau mesmo é a medida de coação aplicada a tais sujeitos.
Nada mais nada menos que TERMO DE IDENTIDADE E RESIDÊNCIA.
Sim leram bem.
Ou seja, segundo a lei tuga, termo de identidade e residência é simplesmente:

“Para efeito de notificação, o arguido pode indicar a sua residência, o local de trabalho ou outro domicílio à sua escolha. Caso resida ou venha a residir em comarca diferente daquela onde corre termos o processo, mantém-se a obrigação de indicar pessoa que, residindo nesta, tome o encargo de receber as notificações que lhe devam ser feitas (n.º 2).
Do termo deve agora passar a constar que ao arguido foi dado conhecimento - para além da obrigação de comparecer perante a autoridade competente ou de se manter à disposição dela sempre que a lei o obrigar ou para tal for devidamente notificado, e da de não mudar de residência nem dela se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar a nova residência ou o lugar onde possa ser encontrado”


Pelo pouco que percebo de leis só posso depreender que os indivíduos para além de terem de dizer em que rua dormem, também são obrigados a comunicar se decidirem ir para outra rua.
Por isso mundo ponham os olhos em nós, porque segundo a lei Portuguesa a rua é o nosso lar.