Para quem não acredita em coisas do além, hoje de manhã foi surpreendido por aquilo que pode ser a prova final em como tais espíritos existem.
Segundo rezam as notícias, Fidel Castro deixou uma
carta, melhor, um preâmbulo, se fizermos uma avaliação pelo tamanho dos seus discursos.
Tal documento que el comandante en jefe, supostamente escreveu, contém as baboseiras naturais de natureza anti-americana e imperialista, facto bastante curioso e um bocado dúbio, se formos a ver que, para além da economia Cubana só conseguir viver à custa dos turistas desses mesmos países imperialistas, ele incentivou também a criação no seu próprio país, de uma copiazinha barata do sistema económico Chinês.
Enquanto na china chama-se “um país dois sistemas” em Cuba poderá ser apelidado de “Um país duas moedas, apenas depende a que estrato social pertences”.
Mas o melhor estava para vir, comunica também a todo o povo Cubano que renunciava ao poder e que não fazia a mínima intenção de se voltar a candidatar a tal cargo, nas próximas “eleições” cubanas.
Como se alguma vez existisse outra coisa, para além daquela fantochada em que as pessoas são convidadas a votar no candidato previamente escolhido, ao melhor estilo de qualquer governo déspota.
Toda esta história do El Jefe se demitir, só me faz lembrar a estória, do pobre chefe do conselho de ministros, António de Oliveira Salazar, que após ter sofrido um hematoma craniano e ter sido substituído por Marcello Caetano, morreu a pensar que ainda mandava neste cantinho à beira-mar plantado, só porque nenhum dos seus ministros teve a coragem de lhe dizer já não era ele que comandava os destinos do país.
Até que ponto é que Fidel ainda mandava em Cuba ou mesmo se ainda estará vivo, não sabemos e muito provavelmente, nunca o viremos a saber.
Certo, é que a partir de Domingo, talvez cuba assuma um novo rumo; com um bocadinho de sorte, muito diferente daquele que seguiu nos últimos 50 anos.
Um rumo que permita a Miami, deixar de ser a região de Cuba com mais habitantes livres e que permita a todos aqueles que são subjugados por estados opressores, sonhar que um dia as coisas irão ser diferentes.
Só me resta dizer, Adios El comandante en jefe, que certamente não vais deixar saudades.