sexta-feira, novembro 11, 2005

Os cinco segredos para um homem ser feliz

1 - É importante encontrar uma mulher que tenha um bom emprego.
2 - É importante encontrar uma mulher que adore cozinhar e cuidar da casa.
3 - É importante encontrar uma mulher que seja responsável e não gaste o dinheiro todo em compras.
4 - É importante encontrar uma mulher boa de cama e que adore fazer sexo.
5 - É extremamente importante que estas quatro mulheres nunca se encontrem!

Nova entrada no dicionário

No sentido de mais uma vez proporcionar um bom serviço publico, venho aqui colocar a nova definição de otário no dicionário de Lingua Portuguesa.
Otário - indivíduo que defende, com ardor mas sem argumentos e com 4 DVD manhosos, a construção do Aeroporto da Ota.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Grande dia 10 de Novembro

Para que os nossos telespectadores possam melhor compreender a importância do 10 de Novembro, resolvemos publicar os maiores acontecimentos da humanidade por ordem cronológica.

- 10 de Novembro de 461. Morte do Papa Leão I, o Grande, que tinha conseguido deter Átila, o Huno, quando este se preparava para atacar Roma.

-10 de Novembro de 1483. Nasce Martinho Lutero (1483-1546), em Eisleben na Saxónia, na Alemanha. Em 1517 Lutero pregou as suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, onde defendia que a Bíblia devia ser a única autoridade da igreja, e pedia a reforma da Igreja Católica Romana.

-10 de Novembro de 1923. Abertura do primeiro Congresso do Partido Comunista Português.

-10 de Novembro de 1925. Nascimento do actor Richard Burton (1925-1984), em Pontrydyfen, no País de Gales, com o nome de baptismo de Richard Jenkins. Considerado um dos grandes actores dramáticos britânicos, foi quando se casou com a actriz americana Elizabeth Taylor, após a participação no filme Cleópatra, que se tornou mundialmente famoso.

-10 de Novembro 10 de Novembro de 1928. Hirohito (1901-1989) foi coroado imperador do Japão.

-10 de Novembro de 1933. A Acção Católica Portuguesa é institucionalizada por Pio XI.

-10 de Novembro de 1970. Charles De Gaulle (1890-1970) morreu em Colombey-les-Deux-Églises, para onde se tinha retirado após a demissão da presidência da república francesa em 1969. Tinha encabeçado em Londres a resistência francesa contra a Alemanha e o regime colaboracionista de VIchy, sendo escolhido para dirigir o governo provisório em Argélia. Governou a França desde a sua libertação em 1944 até 1946. Regressado ao poder em 1958 devido à Guerra da Argélia, foi eleito presidente da república francesa em 1959.

-10 de Novembro de 1989. O Muro de Berlim começou a ser derrubado.

-10 de Novembro de 1990. Cascão toma pela primeira vez na sua vida um banho por sua livre e espontânea vontade.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Belos tempos

Hoje resolvi colocar aqui neste blog, três versos de uma música que estava muito em voga nos meus tempos de estudante e que infelizmente a nossa juventude já não canta.

Badabadum badum badum badum badera
Badabadum badum badum badum badera

Minha sogra morreu ontem
Com uma morte muito dura
Ao beber um copo de água
Engoliu a dentadura

Badabadum badum badum badum badera
Badabadum badum badum badum badera

Fui cagar ao cemitério
Atrás de um arvoredo
Levantou-se um morto e disse
- Tens um cu que mete medo

Badabadum badum badum badum badera
Badabadum badum badum badum badera

Na rua das putas
Está escrito na tabuleta
Quem tem dinheiro, deita fora
Quem não tem bate á punheta

Badabadum badum badum badum badera
Badabadum badum badum badum badera

Mais vale atirarem as bilhas

Só o governo Francês é que ainda não entendeu que não é com gás lacrimogéneo que vão parar a onda de violência urbana que assola o país.
È que a chorar já andam os causadores de disturbios desde que tudo começou.
A chorar de tanto rir, da forma de actuar das autoridades governativas francesas.

terça-feira, novembro 08, 2005

Contextos nocturnos - Fase 6

Este fim-de-semana, assim que cheguei a Spotville fui ao bar onde costumo ir para beber um copo e ver a rapaziada.
Mas mal entro numa das ruas no centro da cidade, deparo-me com uma das cenas mais estranhas que já vi até hoje.
Ainda incrédulo com o que tinha visto, toco á campainha e o porteiro mal me vê sorri e pergunta: - Então, já não te via há algum tempo
- Tive que ficar em Lisboa o fim-de-semana que passou e não pude mesmo cá vir. O chibatarim está?
- Está lá dentro a rogar pragas á cidade.
- Estes gajos da Amadora, são sempre a mesma coisa. Bem vou cumprimentá-lo.
Mal entrei, saltou-me á vista uma exposição de fotografia digital feita por uma amiga minha e que caso não gostasse, tinha de pensar rapidamente num bom argumento para dar.
Mal chego ao balcão vejo o chibatarim, um jovem com aspecto gótico e com uma barbicha triangular, na sua posição preferida. Estava de gatas a arrumar copos.
- Então, ainda agora cheguei e já estas a fazer um esconde-te que vem aí o teu pai?
- Que engraçadinho! Hoje começas cedo.
- Tu é que estás a pedi-las ao pores-te nessa posição.
- E querias que arrumasse os copos como?
- Sei lá.
- Então bebes café ou imperial?
- Pode ser café, antes de começar as festividades.
- E novidades?
- Nenhumas, aquilo por lá continua tudo na mesma, mas agora de cá já não posso dizer o mesmo.
- Então?
- Nem imaginas, vinha ali na rua a passar de carro e nem sequer sonhas com o que eu vi!
- Deves ter visto alguma das boas.
- Nada mais nada menos que uma data de gajos no meio da rua a fazer de José Castelo Branco.
- Tas a gozar!
- Não estou nada, juro-te que estava uma carrada de gajos a imitar o José Castelo Branco ali no meio da rua.
- Desculpem meter-me na conversa – disse um rapaz de óculos escuros com ar de quem já tinha visto melhores dias.
- Mas vocês falaram em José Castelo Branco?
- Falámos – respondi eu a olhar intrigado para tal personagem.
- Bem me parecia, é que tenho um primo meu que o conhece.
- Bom para ele – respondi eu, numa tentativa de matar por ali o assunto.
- Pois é verdade que ele o conhece, conheceram-se num cabaré de Lisboa.
- Ahhhhhhh. Tou a ver daqui! Tira-me mas é uma imperial se faz favor, Chibatarim.
- Desculpem outra vez, mas posso só fazer mais uma pergunta?
- Pode.
- Por acaso não vendem droga?
- Por acaso até não. Porquê, temos cara de quem vende?
- Não. Desculpe mas podia receber o meu cartão antes de tirar a imperial para este senhor?
- Então está com pressa?
- Tou, tennho de ir agora ali para o meio da rua fazer de José Castelo Branco.

Gripe das galinhas III

Cada vez que ligo a porcaria da televisão para ver notícias só consigo ficar informado acerca de duas coisas.
Uma é a gripe das aves e a outra é o verdadeiro estado de guerra civil que se vive na França.
Da primeira só ouço que vem aí a pandomia que vai matar muita gente e que o nosso governo ainda não fez nada.
Estão á espera que se faça o quê?
Que todos os Portugueses sejam obrigados a tirar a carta de caçador de forma a poderem abater todo o pássaro que espirre?
Proibir as putas de fazer bicos aos clientes?
Ou simplesmente proibir o Ricardo de dar frangos, para evitar algum contágio?
Pelo que eu sei ele até se está a esforçar quanto a isso, se assim não fosse o golo do Leiria teria sido validado.
Sinceramente eu acho que tudo isto não passa de boatos alarmistas, lançados pelas farmacêuticas que vêem no pânico generalizado, uma potencial fonte de lucros.
Quanto aos acontecimentos de França, só veem a provar que a velha Europa está podre dentro da sua concha de pseudo moralismo levado ao extremo.
Sim como a maioria dos países europeus passam a vida a condenar a forma como os Norte-Americanos agem.
O problema surge a partir do momoento em que são postos á prova como é este caso e aí simplesmente não sabem como agir sem contrariar aquilo que tanto criticam nos Norte-Americanos.
O Sr. Jacques Chirac devia era dar a mão á palmatória e dar ordens á policia para abater toda e qualquer pessoa que desrespeite o recolher obrigatório ou seja apanhada em flagrante de delito.
Se não quiser ser tão radical, basta importar algumas aves do Vietname, lançá-las nos bairros problemáticos e esperar que o N1H5 faça o resto do trabalhinho sujo.

Contextos nocturnos - Fase 5

- Então pá, só agora é que apareces. Não me digas que te zangaste com a tua gaja?
- Não.
- Então, foste vêr o jogo do Vitória?
- Não.
- Porra, tas um bocadinho monocórdico. Estás chateado comigo?
- Não.
- Mas vais responder com não a tudo o que eu te pergunto?
- Não.
- Daaaa-sse, hoje estás impossível de aturar, vou-me embora.
- Então, vais assim? Não me perguntas se eu vendo droga?
- Eu sei que tu não vendes, porque é que iria perguntar algo que já sei a resposta?
- Porque assim vou ter que ir ali para o meio da rua fazer de José Castelo Branco.

Contextos nocturnos - Fase 4

Apresento-vos um casal de idade que está a passear de mão dada, algures por uma das ruas de um qualquer bairro residencial da Falagueira.
Ele o Sr. António Antunes, reformado dos estaleiros da Lisnave é agora, para além de um marido carinhoso, um militante activo do PCP da Amadora.
Ela a Dª Anaclorinda Antunes passou toda a sua vida em casa nas inúmeras tarefas domésticas de forma a agradar o seu marido. De vez em quando lá ia até à Leitaria Estrela, jogar uma lerpa com as amigas, mas isto só muito de vez em quando.
Ambos com o seu passo lento dado de acordo com aquilo que a idade de ambos permite, vão avançando lentamente, junto aos carros estacionados na rua.
Mas avancemos na história que os velhos não interessam para nada.
Entretanto um carro comercial branco acaba de estacionar saindo lá de dentro um jovem alto, todo vestido de preto que se dirige para a porta do pendura e ao mesmo tempo que a abre diz:
- Ó sofista de um raio acorda que chegamos à Falagueira.
- Deixa-me dormir, não sejas chato.
- Vá deixa-te de tretas e acorda já.
- Porra é sempre a mesma coisa. Esta treta de viajar á noite tem de acabar.
- Eu bem te disse ontem que vínhamos hoje á noite.
- Sim, mas eu não dormi nada de jeito. Bem que podíamos ter vindo só amanhã.
- Pois, até sou eu que tenho culpa de não dormires nada, lá que tu não durmas nada só para ver se arranjas bilhetes de borla para a festa do Avante, já é problema teu.
- Até já falas como um habitante de Spotville.
- Porque é que dizes isso?
- Porque essa boquinha era escusada.
Sem eles darem por nada, surge um jovem carocho, vindo de um dos bairros sociais que ali se encontram e que lhes pergunta:
- Dreads, não arranjam pra i um pouco de xito?
- Não. – Respondem os dois em uníssono.
- Então, emprestam-me 5 euros?
- Mas porque raio é que queres 5 euros?
- Para comprar um bilhete de comboio, para ir para o meio de uma rua de Spotville fazer de José Castelo Branco.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Contextos nocturnos - Fase 3

Lisboa, algures num destes dias por volta das 18:30, um telemóvel toca dentro de um carro.
- Tou, quem fala?
- Monhé, como que é?
- Então facadas estás bêbedo?
- Tens-me em boa conta, não? Porque é que dizes isso?
- Ahh, ultimamente só me ligas quando estás bêbedo!
- Exagerado, liguei-te apenas uma ou duas vezes este mês.
- E sempre bêbedo, eheheheh. Então diz lá o que queres e despacha-te que eu estou a conduzir.
- Tas cá em Spotville?
- A esta hora? Ainda estou a sair do trabalho, não tenho horário de vendedor. Mas porquê?
- Para bebermos um copo. Então a que horas é que chegas?
- É pá, só devo chegar lá para as dez e tal.
- Ok, então depois dá-me um toque!
- Tá bem, eu dou assim que chegar.
- Olha?
- Diz Facadas.
- Vendes droga?
- Ó Facadas vai pró C******, sabes bem que não e tu também não consomes, mas porque raio me estás a fazer essa pergunta
- Por nada, mas como não vendes, vou ali para o meio da rua fazer de José Castelo Branco.

Camafeus, Cascões e Maus: Já nem sei quem era a escrever....

(...) E foi aí que ele me disse a coisa mais estranha que ouvi até hoje....

-E o que é que o chinês disse, perguntaram e unissono?
Ao que Red Label prontamente respondeu: - Pong ti-shuan, mai-kia ihlmekyonh!
-Realmente é estranho, quase tão estranho, como encontrarmos o Cascão a falar Português fluente. Diz Doc Krepal, e continua o raciocinio: Por falar em chinês! O que acham se fossemos alí ao Salloon beber umas muines?

E foi aqui que se deu o inicio do fim:

Metade da população seguiu para o antigo salloon, a outra metade avançou para Xpotarim, o salloon recentemente inaugurado.

Já no Xpotarim, Apokalypse pergunta a Pep'iguanas o que lhe tinha acontecido, e porque tinha levado toda a gente a pensar que ele tinha morrido logo no episódio 3. Pep'Iguanas olha à volta para ver se alguem os estava a ouvir, e começa o discurso:

-Há mais de um ano que fui contratado para fazer isto. Na verdade, eu não sou dono de um circo, e sim agente secreto. - Diz enquanto dava mais um gole no seu muine-martini e acendia um cigarro.
Apokalypse, incredulo olhava para Pep'Iguanas à espera do resto da história.
- Há 30 anos atrás nasceram duas crianças em Spotville, mas devido a uns problemas, foram separadas à nascença, desde então a minha agencia, anda a fazer tudo para os encontrar.
-Mas o que têm esse irmãos de especial? Perguntou Apokalypse
-Na agencia deram-me muito pouca informação, mas pelo que pude apurar, eles, juntos podem acelerar o tempo.
-E porque simulaste a tua morte?
-Era a unica maneira de conseguir andar por Spotville, sem dar nas vistas, até recolher a informação necessária. Agora posso dizer que o meu trabalho, está acabado. Já sei quem eles são.
- E quem são?
Quando Pep'Iguanas ia responder, ouve-se uns passos, a entrar no sallloon, uma cara nova, de aspecto duvidavel, chegou-se ao balção pediu um vodka, e perguntou a uma das funcionarias, se era de Spotville. De seguida, aproximou-se de Apokalypse, disse que os predios de spotville estavam mal contruidos, que a forma arquitectonica não seria a mais correcta, e logo de seguida perguntou:
- Desculpem lá. Vendem droga?
Apokalypse e Pep'Iguanas, abanam a cabeça e dizem que não.
-Ok, então vou para a rua fazer de Zé Castelo Branco!
Assim que o estranho desconhecido se afasta Pep'Iguanas continua:
-No tempo que aqui andei escondido descobri que havia outro agente, o qual tive de matar, esse agente tinha o nome de código, LoneFish.
Já chega de conversas diz Apokalypse, mas afinal quem é que são os irmão???? (continua)


Contextos nocturnos - Fase 2

- Desculpa, posso beber mais uma imperial?
- Desculpe mas já estamos fechados.
- É só mais uma, antes de ir embora.
- Já passa das 3 da manhã e já nos deram ordem para arrumar tudo e não servir mais ninguém.
- Então para quem são essas cinco?
- Isso é comigo, mas garanto que nenhuma é para si.
- Vá lá, só mais uma, o meu amigo até tem um cartão de vinte euros para pagar.
- E eu com isso, não é ele que está a pedir.
- Então, não me dá mais nenhuma imperial?
- Não, não vendo.
- E droga vendes?
- Não, não vendo droga, Mas aquela história toda das imperiais era para ver se eu vendia droga?
- Desculpe, acho que vou pagar e vou ali para o meio da rua fazer de José Castelo Branco.

Contextos nocturnos - Fase 1

Germinal, um estudante de Arquitectura moderna olhava intensamente para a sua amada enquanto bebia mais um gole de vodka para ganhar coragem para se declarar.
Não passava de um amor platónico, mas o desejo crescia nele a tal ponto que nem uma foto da Liliana Queirós, trajada como veio ao mundo o fazia desviar o olhar da sua musa.
Os seus amigos lá o iam chamando de José Castelo Branco e outras coisas menos abonatórias para a masculinidade dele, mas Germinal como qualquer jovem inconsequente que se encontra apaixonado, nem sequer ouvia o que estava a ser dito sobre si.
Então de repente bebe o seu Vodka num único gole e levanta-se decidido a pôr cobro á tortura de que era vitima desde que pela primeira vez tinha visto a sua amada numa grande superfície a comprar melancias. Uma tortura que o deixava enlouquecido e sem inspiração para terminar o projecto final de licenciatura.
Quando está prestes a chegar ao balcão, alguém lhe toca no ombro e diz:
- Onde vais, com essa pressa toda?
- È hoje que vou falar com ela, é hoje que vou expor todos os meus sentimentos, todos os meus sonhos de luxúria que me invadem sempre que a vejo.
- Tas parvo, tu vais falar com ela nesse estado? Ainda por cima parece que levas um Bollycao dentro do bolso das calças.
- Tem de ser hoje, ando a torturar-me todos os dias com o pensamento de que é possível tê-la só para mim, ao ponto de não conseguir sequer acabar o projecto para o edifício do Centro Cultural e Desportivo de Fornos de Algodres.
- Tu é que sabes, mas não vais conseguir nada.
- Garanto-te que vou, até tenho uma frase infalível para o conseguir.
- Uiiiiii, estou a ver daqui. Vai uma apostinha em como não consegues?
- Vai, o que é que apostamos?
- Se conseguires eu pago o vosso primeiro jantar romântico, se não, tens de ir fazer de José Castelo Branco ali no meio da rua, quando sairmos daqui. Ta apostado?
- Ok, vais ver o que te vai custar esse jantar. – Responde Germinal cada vez mais convencido que seria hoje que ele iria ficar com a sua princesa.
Aproxima-se da sua amada e diz:
- Olá, eu sou o Germinal e queria te dizer uma coisa se fôr possível?
- Sim, diz-lá, mas despacha-te que eu tenho muita coisa para fazer – diz-lhe ela, como se estivesse a prever o que iria sair daquela conversa.
Então ele tal como um predador que dá o golpe final na sua vítima, lança a sua frase imbatível.
- Eu sei que isto é uma forma muito má de engatar, mas eu acho-te muito bonita e gosto muito de te ver trabalhar aqui
- Isso só será um engate se o outro lado consentir, não concordas?
- Concordo – responde Germinal, vendo que afinal aquela frase de engate não era assim tão imbatível como ele esperava, então o seu cérebro já de si muito fraquinho em questões sentimentais, tenta elaborar outra frase que consiga dar a volta ao contexto.
- És de cá?
- Sou – responde ela, cada vez mais espantada com o que se estava a passar.
- É que não parece. Eu estudo arquitectura no Porto e estou quase a acabar o curso.
- E… – responde ela, já farta daquela conversa inútil toda.
- É que queria saber se vendes droga – responde ele perante o fracasso de qualquer uma das tentativas efectuadas.
- Não, não vendo, mas porque raio me fizeste perder este tempo todo, se era apenas para me perguntar isso? – Responde ela com uma ar de indignação, enquanto olhava para o trabalho todo em atraso.
- Desculpa, mas acho que vou fazer de Castelo Branco ali no meio da rua.