quinta-feira, março 17, 2005

A vida e' uma Banda Desenhada... I

Os meus proximos posts serão dedicados à origem de todos os super-herois, que temos vindo a descrever: quais os seus super-poderes, as suas fraquezas e como gostam do bacalhau confeccionado. Como não podia deixar de ser, vou começar pelo Fabuloso Homem-Aranha.
Senhoras e Senhores, agarrem-se aos seus lugares, a viagem vai começar...
(imaginem ouvir a musica da 5ª dimensão)

Durante uma visita cientifica ao Bar do Postigo, Arménio (o trolha da Areosa) foi picado por uma aranha bebeda, desde então ele passou a ser o Formidavel Homem-Aranha. Munido da sua Caneca Dourada, é o terror de qualquer botequim. É um heroi solitário embora durante um tempo da sua vida, tenha feito um duo com a Arrepiavel Mulher-Camafeu cuja fealdade (gosto tanto desta palavra) apenas é comparavel ao Abominavel Homem das Neves com calculos renais.

Poderes:
Caneca Dourada, diz quem sabe que é capaz de secar qualquer torneira de imperial
Olhos Farol, capaz de iluminar um raio de 12Km2
Cinto Multi-Usos, onde guarda amendoins, pistaccios e ate' patas de caranguejo
Centro de Gravidade negativo, ficando assim virtualmente impossivel de acertar (para os tele-espectadores, menos atentos. Imaginem uns brinquedos antigos que davam pelo nome: Zé Semprempé)

Fraquezas:
É conhecido que não reage bem a Criticas, e a sumos de ananás.

Em breve... Origem de Cascão

quarta-feira, março 16, 2005

Isto è que è Serviço Publico!!!!

Finalmente hoje e a pedido de várias famílias, venho-vos revelar que foi finalmente descoberto o elo perdido, o 5º segredo do Cascão.
Reza a história que há muitos, mas hà mesmo bué de muitos anos atrás, diria mesmo há buéréré de anos atrás, vivia no Ribatejo uma grande e nobre família de sobrenome “Cascão.”
A história conta-nos, que após uma zanga por causa das partilhas de uma taverna da qual eram proprietários, parte da família Cascão, furiosa por não ter sido contemplada pela herança, saiu de Portugal rumando na direcção das novas terras de Vera Cruz, com o objectivo de as empestar, desculpem, queria dizer colonizar e fazer fortuna ao abrir novas tavernas por aquelas paragens.
Sabe-se também que apenas tinha ficado em Portugal um único membro da família, que era aquele que tinha conseguido abarbatar a taverna de nome “Real Taverna do Tinto e caracol”, que anos mais tarde devido à preguiça jem conjunto com as bebedeiras, passou-se a chamar Tintol.
Baseado nestes factos, comecei a pesquisar e dias mais tarde consegui chegar a um site onde comprovava que esta teoria era real, li e copiei partes de um testemunho de uma descendente dessa nobre família Cascão.
Apesar de tudo não estava completamente satisfeito e consegui mesmo conversar com essa descendente (vou omitir o nome por razões que serão apresentadas mais à frente), para lhe contar que eu Ramallah tinha descoberto o elo perdido da família e que esse elo residia em Portugal, mais concretamente em Santarém.
Quando, para surpresa minha, ela responde-me que já tinha descoberto isso há mais tempo mas que com vergonha do passado e do presente, não tinha contado nada a ninguém, oferecendo-se mesmo para me pagar R$ 2500, para eu não divulgar essa noticia.
Apesar de eu imaginar os motivos que ela teria para se comportar daquela forma, não resisti em questiona-la acerca do porquê daquela reacção, e foi aí que com a resposta dela, o que eu apenas suspeitava se confirmou, a senhora pertence a um novo ramo da família que toma banho todos os dias mas que manteve unicamente o apelido por razões sentimentais.
Para finalizar, vou apenas transcrever partes do texto que descobri na Internet.
“Carregar um sobrenome materno tão diferente já foi muito difícil. Quando criança, então, sofri muito por causa dele, aguentando gracejos e insinuações: criança é muito cruel! Mas depois, acostumei, e fiz dele meu ponto de referência. Tornou-se minha marca registrada e passou a destacar minha passagem pelos cadastros a que eu pertencia. Qualquer um esquece uma Regina – mas quem esquece CASCÃO?”
“Em Março de 1999 resolvi saber mais sobre as minhas raízes. E o sobrenome diferente foi meu ponto de partida…”
“O ancestral mais remoto que pude identificar até agora é português, e as gerações mais antigas são originárias da região do Ribatejo…”
“A mãe dele era irmã de minha bisavó Amélia, que era uma Cascão que se casou com Cascão, como naquele tempo tanto se fazia.”
“Porque feita por gente comum: português que vieram radicar-se no nordeste brasileiro…”

Touradas e Secretarias de Estado

Nem sei bem por onde começar.

Fico deveras contente por a ex-vereadora do município de Santarém Anália Roriz ter sido promovida a Secretária de Estado da Reabilitação, ao invés do actual líder da autarquia que não vai para lado nenhum pois está atolado até ao pescoço nas suas dúvidas, incompetências e incapacidades.

Fico contente porque não é em todos os governos que podemos dizer que está alguém com alguma ligação á nossa urbe representado. Fico contente também porque cheguei a temer que a dita senhora pudesse ir parar a algum ministério com competências bem mais insinuantes tais como o Ministério da Cultura ou da Educação.

Isto porque quanto a Cultura basta ver o que (não) foi feito nesta matéria no município.

Quanto á Educação imaginem se esta defensora acérrima das tradições ribatejanas parasse em tão sensivél área da governação. Passaríamos a ter como currícula obrigatório no pré-escolar e no primário a arte de bem tourear aprendendo a cravar ferros de palmo, a dar passes de peito com o capote e a citar Míuras da Besteira a meia praça em vez de aprenderem coisas simples e banais como quem foi D Fernando II, qual o nome do líder dos Lusitanos, qual a capital do Gótico ou porque o Sporting não vai vencer nada nos próximos 20 anos. Teríamos umas gerações futuras plenas e cheias de Farruscos, Cascões e Míuras da Besteira a pulularem pelos prados verdes deste ribatejo quais Pulguinhas da Lezíria.

Desde já refiro que nada tenho contra a defesa dos usos e costumes regionais, pelo contrário até gosto bastante de touradas, as da Monumental Celestino Graça e as outras...eheheh

Já em ritmo de despedida gostaría só de recordar aqui hoje o 16 de Março de 1974, para muitos de nós não temos grande ligação com a data, mas é uma das mais importantes datas da história contemporânea portuguesa. Foi precisamente nesse dia que do Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha marchou sobre Lisboa uma coluna militar visando em conjugação com outras forças de outros quartéis por em marcha a revolução que acabaria por surgir 40 dias depois.
Por deficientes meios de transmissão de dados estes soldados pensando que também os quartéis de Lamego, Santarém e Vendas Novas teriam saído, tomaram a iniciativa, acabando no final por ficarem cerca de 200 detidos pelo antigo regime.
Esta acabou por ser um ensaio para o que sucederia depois e por isso apesar de muita vez esquecida esta data é tão importante para a Revolução dos cravos como foi o 31 de Janeiro para a implantação da república a 5 de Outubro de 1910.
Viva Porugal, viva o blog, viva o Cascão viva todos nós...

Dieta

A partir de hoje entrei oficialmente de dieta o que significa que, a partir de agora só posso comer gajas magras.
Quer dizer, se conseguir comer alguma gaja já é bom.
Porra, também não posso comer uma qualquer maluca que apareça à frente a dar sopa, a minha religião não me deixa comer porcas e vacas.
Vou mas é converter-me..

terça-feira, março 15, 2005

Quais Óscars, quais quê..

No passado Sábado o salão nobre da Sociedade Recreativa e Cultural de Alfange foi demasiado pequeno para acolher a gala de atribuição dos famosíssimos “Traçadinhos d`Oiro”, da A.A.H.I.C.G. (Associação dos Alcoólicos Humildemente e Internacionalmente Conhecidos como Galácticos).
Em mais uma maravilhosa gala anual que contou com a presença da nata da sociedade Portuguesa e internacional, foram distribuídos os prémios das diversas categorias.
O grande vencedor da noite foi como não poderia deixar de ser o Sr. Cascão ao vencer cinco categorias, porém foi o Sr. Hom€m @r@nh@ que arrecadou o prémio principal ao ganhar a principal categoria categoria da noite, Melhor situação impossível de acontecer a uma pessoa normal.
Uma noite abrilhantada com as interpretações musicais dos famosíssimos, Cascão Cabra e DJ Apokalipse., ficando reservado para o final a muito esperada actuação dos consagrados 3X9 27.
O catering ficou a cargo da prestigiada empresa Cascão – Actividades Hoteleiras, Lda., contando também com a presença das corporações de Bombeiros da cidade.
Assim os prémios das diversas categorias foram distribuídos da seguinte forma:

Prémio para a melhor barbaridade do ano – Atribuído ao Sr. Cascão, com a frase “Nassiria fica no Alentejo”
Prémio para o melhor momento de Poesia – Atribuído ao Sr. Red Label, com esta pérola da poesia internacional “ blblblblblbblblblblblblblblblb.... iiiic, o cu do Monhé.”
Prémio para a melhor situação melodramática passada num bar – Atribuído ao Sr. Joe Knifes ao protagonizar uma cena de pugilato no Estado Liquido, quando levou “aqueles selos de correio azul” da namorada.
Prémio para o melhor clip Musical – Atribuído aos 3X9 27 e Amigos da Pinga com o vídeo da musica Mãe Querida onde contaram com a presença inigualável da Jaqueline Látex.
Prémio foda-se estou farto de ouvir isso – Atribuído em Ex-equo ao Sr. Africano residente na Zona Franca e Sr. Cascão com as seguintes frases:
“Eu vivo na Zona Franca” (Sr. Africano) Puuuum ai vem ele... (Sr. Cascão)
Prémio para a frase mais homossexual do ano – Atribuído Ex-equo ao Sr. Cascão e Barbie com:
“Não há bolinho, não há cuzinho” (Sr. Cascão) e “promessas, promessas então e o o cavalo?” (Barbie).
Prémio para o melhor poliglota – Atribuído aos membros da Monumental confraria e Tertúlia Gastronómica dos Senhores da Taberna, onde todos os membros desta confraria após umas minis conseguem falar tudo menos Português.
Prémio para a melhor situação impossível de acontecer a uma pessoa normal – Atribuído ao Sr. Hom€m @r@nh@, com a sua fabulosa queda de 2 andares quando tentava abrir a porta de casa.
Prémio sou melhor que o Ary Vattanem – Atribuído ao Sr. Red Label, pela sua prodigiosa capacidade de capotar um carro e sair ileso.
Prémio porque é que tu não te matas – Atribuído ao Sr. Ma Bitch, por ter disparado um marcador de paintball para a própria mão, quando o limpava.
Prémio Eu sou melhor que vocês em tudo – Atribuído ao Hom€m @r@nh@, com as suas observações em que diz que faz tudo melhor do que os outros todos
Prémio dentinho de ouro – Atribuído ao Sr. Ramallah, pelo seu sorriso pepsodente.
Prémio vê lá se te calas – Atribuído também Ex-equo aos Sr. (s) Hom€m @r@nh@ e Cascão.
Prémio andar de marcha-atrás é mais difícil do que pensava – Atribuído ao Sr. Camiãozinho dos telemóveis, por ter chocado com a traseira do carro contra uma Laranjeira.
Prémio Xunning car – Atribuído ao Sr. Apok por ter adquirido um Opel Tigra
Prémio para o penteado do ano – Atribuído ao Sr. Pilha, pelo seu fantástico corte de cabelo.
Prémio de mecânica não percebo puto – Atribuído ao Sr. Farrusco Lesionado pela magnífica reparação de 6h efectuada no carro do Pilha.
Prémio para a melhor tosquia a uma ovelha Neozelandesa – Atribuído ao Sr. Também vendo Sagres e ao Sr. El Ramallah II por terem andado a tosquiar ovelhas em vez de conhecerem o país.
Prémio Fiquei cheio de inveja – Atribuído ao Sr. Cascão por não ter conseguido ir também à Nova Zelândia “tosquiar” ovelhas.

Por falar em Santarém...

Como todos sabem dia 19 de Março para além de ser o dia do pai, também é o dia da cidade de Santarém. Cidade essa que nestes últimos 30 anos e sob influência dos presidentes da câmara socialista, evoluiu tanto, mas tanto, que se o D. Afonso Henriques ressuscitasse, era a única das cidades por ele conquistada que El-Rei iria logo reconhecer.

Tomada de Santarém aos Monhés - Aniversário

Prefazem-se hoje quinze de março, oitocentos e cinquenta e oito anos sob a tomada de Santarém aos monhés, data a recordar e relembrar como marco na epopeia da construção e consolidação da nação portuguesa.

A propósito desta efeméride não posso deixar de partilhar alguns promenores curiosos sobre a tomada desta amada cidade que escutei numa comunicação produzida a semana passada no grande auditório do Instituto Scalabitano de Pesquisa de Fenómenos Psico-tropicais pelo ilustre orador, Engº Lesionado Farrusco.

Tão sapiente e versátil orador (tanto comenta tintos como brancos) partilhou num espaço intimista e de alma marialva, alguns aspectos menos conhecidos da tomada de Santarém.

Segundo adiantou o orador, uma das curiosidades desta conquista foi o facto de ela estar programada para o dia 12 de Março mas que só se pôde concretizar no dia 15 em virtude do intenso tráfego de bois e carroças encontrado na A1 epecialmente no troço entre Torres Novas e Santarém devido em parte ás obras de beneficiação da mesma via estruturante para a circulação rodoviária nacional e que se arrastam até aos dias de hoje.


Ao que se sabe D. Afonso Cascão, terá ainda contado com mais alguns contratempos na deslocação até Santarém. Ao tentar estacionar suas tropas nas imediações da cidade terá deparado com uma muito bem organizada resistência monhé em forma de arrumadores não legalizados de gado e veículos. Como se isso não bastasse contou com a solicíta colaboração de diversos agentes da Portaria de Segurança Privada, sempre de bloqueador e caneta em riste prontos a entregar convites para o baile de beneficiência da instituição.

Pasmado terá o monarca ficado, quando seu pagem, Ruy el Cid Trapalhonni lhe contou que havia encontrado em pleno centro histórico da cidade dois intrigantes aspectos, um a existência de uma oval-rotunda junto do cemitério pagão e outro ter encontrado o responsavél por esse atentado como alcaide da cidade, Rulis Barreirinhas.

Pensasse no entanto que a tomada concreta da cidade terá decorrido sem derramamento de sangue, foi substituído por vinho da afamada tasca Tintol, numa sessão bai naite com bar aberto dado que por falta de graveto, a alcaidaria não pôde colocar á disposição dos seus bravos soldados armamento condizente que não fosse uns míseros telemóveis e algumas viaturas de topo de gama para a fuga.

Assim deixo aqui o que de mais importante foi partilhado naquele final de tarde lusco-fusco pelo Engº Lesionado Farrusco. Agricóltura nunca é demais.

segunda-feira, março 14, 2005

Os porcos também são......

Eu acho que é de uma tremenda falta de educação, andar para aí a gozar com os excelentes e titânicos resultados obtidos por esses colossos do futebol “nacional” e europeu, o FCP e o SCP.
Lá porque são os únicos dois clubes dependentes de eles próprios para ganhar o mui ambicionado titulo Português de futebol, pelo menos segundo as palavras do Exmº Sr. Quase treinador do FCP, José Couceiro, nem sempre se pode ganhar todos os jogos. Havendo sempre uma justificação para os maus resultados obtidos este fim-de-semana por estes dois grandiosos clubes.
O Porto perdeu única e exclusivamente devido ao nome do treinador que foram buscar, pois levaram tamanha coça, que duvido que se esqueçam dela nos anos mais próximos.
O Sporting, por engraçado que pareça (as coincidências são quase sempre engraçadas), também perdeu por causa do nome do treinador, pois com aquela cambada de Peseiros.., Desculpem.. pézudos dentro do campo é difícil fazer melhor lá para os lados do Lagarto XXI.
È por estes motivos que está mal andarem a gozar com eles, mas também, por eles sofrerem com os desaires dos respectivos clubes da mesma forma como sofrem os seres humanos.
Por isso, não gozem com os lagartos e dragões, pois eles também são gente.

Revelado o quarto segredo do mistério do Cascão

Após décadas de incontornavél secretismo foi finalmente desvendado o quarto segredo do mistério do Cascão.

Conta-se que quatro pastorinhos, sim quatro porque no mês de Março poderia haver complicações se fossem menos , tiveram uma visão (deturpada como é óbvio) de uma bicha escondida atrás de um balcão porco e sujo algures perto de Nassiria. Estas pequenas personagens, quais hobbits, referiram que essa bicheza lhes havia confessado em tom musical parecido com "cai neve em nova York" de José Cid quatro ensinamentos fundamentais no desenvolvimento humano e motivadores de progresso social.
Foram logo na altura revelados os primeiros ensinamentos dessa figura de óculos fundo de garrafa e mancha branca no cabelo qual Ravanelli dos tintos e brancos. Segundo foi relatado pelo pastorinho Ruud Van Nhakelroy, entretanto em retiro espiritual nos Países Baixos, pelo pastorinho Jaquim Draculina, também em retiro no reino dos Algarves, pelo pastorinho Bruto Bailão, retirado por terras de Virtudes e pelo pastorinho Sigurança Cabeças a tal personagem bichana apresentou-se "envolta numa névoa de lixo, poeira e esterco com um cheiro nauseabundo" e revelou-lhes:
1º ensinamento: Nunca tomes banho hoje se o puderes deixar para amanhã.
2º ensinamento: Crava umas bejecas antes que alguém te crave a ti.
3º ensinamento: Se fores ao karaoke deixa cantar o Cascão Cabra.

Estes são aqueles que todos conheciam mas foi esta semana revelado o quarto ensinamento, após bastante insistência e um sem-número de mails enviados pelos nossos investigadores Lesionado Farrusco e Camiãozinho dos Telemóveis que desde a Opus gay até á congregação dos últimos crentes que o Sporting vai vencer o título nacional de futebol, se desmultiplicaram em contactos conseguindo encontrar junto de uma seita de adoradores do deus baco a resposta ao último ensinamento da bicheza.
Confessou um dos elementos dessa seita, conhecido como Mal-empregue Tempo, que este último ensinamento teria sido também revelado á seita num final de tarde na altura de lanche e quando se preparava a partilha dos géneros pelos diversos membros, que surgira como habitual ás quartas-feiras para um branquinho e uma petingazita a bichana personagem afirmando e passo a citar " Ai é assim!? Então fiquem sabendo que o último ensinamento é: Não há bolinho não há cuzinho!!!"

domingo, março 13, 2005

Namoros de verão, enterra-os no chão

Hoje tentei lembrar-me de um tema para o meu post neste blog, mas não me surgia nada, até que olhei pela janela e ao ver mais um dia cinzento começei a pensar no verão, dos engates de verão, das bebedeiras de verão e por ultímo o facto de ter sempre de aturar um amigo qualquer que no fim das férias anda sempre abatido porque se apaixonou por uma fulaninha qualquer que conheceu na praia.
Então lembrei-de pôr por escrito algumas das coisas que fui aprendendo ao longo dos tempos, mas não liguem muito a isto porque eu nunca fui um grande expert na matéria.
O titulo deste texto deve ser uma das maiores verdades que eu ouvi até hoje, pois é raro o namoro de verão que acaba bem.
Na condição de humems que somos, temos uma grande tendência para nos fartarmos de estar bem, logo temos que tentar arranjar uma tipa qualquer para nos acompanhar o resto da noite ou mesmo e isto para quem é mestre na arte do sacanço, o resto das férias.
E vá-se lá saber porquê, até não é muito difícil conseguir algo do género na praia, provavelmente deve ser do ar que respiramos numa praia, que potencia todas as nossas feromonas.
Assim, desde que chegamos a qualquer destino de veraneante, começamos logo a tentar conhecer pessoas do sexo oposto (há quem queira do mesmo, mas isso é uma história muito mais comprida).
Basicamente temos três hipóteses:
-A gaja das grandes mamas e corpo escultural que engraçou connosco..
-Gajas normais que caiem na cantiga do bandido ou então e em desespero de causa.
-TUDO O QUE VEM Á REDE É PEIXE, esta regra também se aplica depois de muitas minis.
Até aqui tudo isto é engraçado e prometedor, porque além de andarmos a curtir com a tipa, podemos também andar nos copos com os amigos que ela nem se chateia muito, pois é verão e estamos todos de férias.
Mas, existe um perigo escondido, pode nascer o amor e aí está tudo literalmente fodido.
Lá se vai o sossego que tínhamos conseguido e tudo perde a piada, pois o objectivo primário que era uma relação de luxúria passa a algo mais sério e sem o mínimo de graça.
Sim elas começam a cobrar as minis que bebemos a mais na noite anterior, o facto de estarmos a olhar para a tipa do biquini azul bebé (traduzindo para linguagem masculina azul claro), o facto de passarmos muito mais tempo com a rapaziada nos copos do que com ela e por ultimo aquele fabuloso cliché feminino em tempo de verão:
“deitas-te tarde e depois como é que consegues ir ter comigo à praia de manhã”.
O pior de tudo acontece mesmo quando se aguenta um mês a aturá-la ( talvez por amor ou outra coisa “qualquer”) e se tenta manter a relação após o verão, com um a viver em Braga e outro em Faro, a desconfiança surge e tudo mais cedo ou mais tarde se perde.
Resultado: Um desgraçado a matutar na vida e a interrogar-se sobre o que poderá ter corrido mal, deixar de acreditar nas mulheres e tudo o mais que lhe possa passar pela cabeça.
Mas foi a pensar nos pobres rapazes que se querem aventurar nas tricas dos engates de verão sem qualquer tipo de chatices como as que referi atrás, que vou incluir um mini manual de sobrevivência a engates de praia.
1º- Antes de partirem para o ataque tentem conhecer minimamente a presa, pois com as modernices de hoje em dia ainda engatam uma “tipa” com biquini chamada António e que por acaso mudou de sexo apenas à um ano e que por sinal aquele senhor que ela te apresentou como sendo o pai, sempre foi jogador de futebol, apesar de achares que ele só teve um filho.
1º a) - O nome é muito importante, de certeza que não vão contar aos vossos amigos que o engate se chamava Adosinda.
Pois por mais "grossa" que ela seja e se não for para mandar apenas umas berlaitadas, para os teus amigos ela será sempre a "Adosinda, ehehehehehe".
1º b) - A maneira de falar é muito importante, não vão querer “comer” uma morenaça que fale com sotaque de Carrazeda de Ansião e que no restaurante peça uma sapatêra, pêxe e uma garrafa de iauga, mas também não é preciso que ela seja uma cientista nuclear.
2º - Sejam charmosos mas não em excesso, se não ainda correm o risco de ela achar que são os homens da vida dela, o que para o caso de estarem interessados em ter mais engates nesse verão (principalmente com a boazona da amiga) não é nada bom.
3º a) - Apresentem-na as vossas amigas do grupo, assim ela entretêm-se com elas e vocês podem ir para todo o lado que queiram, se ela por acaso for do grupo não liguem a este ponto.
3º b) - Esforçem-se para que ela não vá pertencer ao vosso grupo nos anos vindouros, só vos vai trazer dores de cabeça.
3º c) - Se o item b) não se concretizar, aprendam a viver com jogos de ciúme, discussões, mal entendidos, difamações e verdades que não querem ouvir, ou então e como solução alternativa podem sempre procurar outro grupo.
4º - Por mais encantadora e tigresse que ela seja é melhor esforçarem-se por não caírem completamente de beicinho por ela, (principalmente se ela for de Carrazeda de Ansião e tu de Loulé. Bem afinal.. pode ser, pois não conheço nenhuma gaja encantadora e tigresse em Carrazeda de Ansião) a distância mata qualquer coisa que haja entre vocês.
4º a) - Acho que não conheço Carrazeda de Ansião.
5º - Tentem sempre, mas sempre engatar bifas, mas nada de tácticas à Zézé Camarinha (iu nou uat aí min, ani uai) mostrem apenas que são latinos sensíveis.
5º a) - As bifas também são muito mais liberais em termos de sexo na primeira noite do que as tugas, quanto mais não seja porque na maior parte das vezes têm apenas uma semana para gozar tudo aquilo que gozamos num mês.
6º- Mas afinal onde fica Carrazeda de Ansião?
7º - Se conseguirem ir para as dunas com alguma tuga, (altamente improvável) levem “gabardina”, pois não vão querer ter nenhum rebento, quando ainda têm muito para gozar como solteiros,(principalmente se ele nascer em Carrazeda de Ansião) com as bifas o problema resolve-se a dar os dados pessoais do vosso pior inimigo como se fossem vossos.
Este manual não tem como objectivo ser levado à letra, mas única e exclusivamente dar umas pistas de como se pode curtir o verão com o mínimo de danos colaterais.
Ahhh, e por ultímo, espero que haja para aí uma alma caridosa que me diga onde fica a merda de Carrazeda de Ansião, se é que essa terra existe.

Ka ganda bezana

Quem tiver o azar de não ter xegado a esta hora a casa, azar do karadas, eu xeguei e perdido, e quem não salta não é campeão, e quem não salta não é campeão, SLB,SLB,SLB; Glorioso SLB, Glorioso SLB, deixem jogar os Mantorras