Há uns anitos fui ao jantar de aniversário de um grande amigo meu, e para variar foi um daqueles festejos de aniversário do género casamento cigano, pois começou ás 20h e terminou na tarde do outro dia.
Eram para ai umas seis e meia da manhã e só restavam 3 bravos resistentes, com um teor de sangue no álcool bastante fraco.
Como bebedeira que se preze não termina sem um belo piqueno almoço, resolvemos procurar algum estabelecimento que estivesse aberto aquela hora da manhã.
Após deambularmos por Santarém durante uns quarenta minutos, não que a caminhada fosse grande, mas sim porque as pernas já não respondiam eficientemente ás ordens um tanto ou quanto desconexas do sistema nervoso central, finalmente encontrámos uma pastelaria aberta aquela hora.
Era uma pastelaria que ficava junto à escola secundária e que era conhecida entre a rapaziada como “Os Colombianos”.
Sabíamos perfeitamente que aquilo era do piorzinho que havia em termos de higiene, mas áquela hora parecia um oásis perante os olhos de viajantes que passavam sede há mais de uma semana.
Um bocadinho hesitantes resolvemos entrar no dito estabelecimento.
Este estava vazio se não contarmos com os dois empregados, as 12 moscas e os milhares de baratas que já estavam a bater uma soneca aquela hora.
Pouco nos importámos com aquele cenário, sentámo-nos e pedimos um farto piqueno almoço composto por 3 cervejas e 3 bolos para enganar a fome.
Fomos ficando a matar a vontade de beber e quando achámos que deveríamos ir para outro lado acabar o piqueno almoço fomos pagar.
Quando me levanto, lembro-me que deveria levar qualquer coisa á minha mãezinha querida para compensar o facto de ir para casa tão cedo de manhã e resolvi comprar pão. (tradição que ainda hoje em dia faço questão de cumprir)
Dirijo-me ao dono e digo:
- São dez bolas por favor!!!
E é aí que descubro que o pobre homem que me atendeu também deveria ter tido um jantar de aniversário tão complicado como aquele que tive, pois respondeu-me com um nítido:
- São para embrulhar ou para comer já.
Eram para ai umas seis e meia da manhã e só restavam 3 bravos resistentes, com um teor de sangue no álcool bastante fraco.
Como bebedeira que se preze não termina sem um belo piqueno almoço, resolvemos procurar algum estabelecimento que estivesse aberto aquela hora da manhã.
Após deambularmos por Santarém durante uns quarenta minutos, não que a caminhada fosse grande, mas sim porque as pernas já não respondiam eficientemente ás ordens um tanto ou quanto desconexas do sistema nervoso central, finalmente encontrámos uma pastelaria aberta aquela hora.
Era uma pastelaria que ficava junto à escola secundária e que era conhecida entre a rapaziada como “Os Colombianos”.
Sabíamos perfeitamente que aquilo era do piorzinho que havia em termos de higiene, mas áquela hora parecia um oásis perante os olhos de viajantes que passavam sede há mais de uma semana.
Um bocadinho hesitantes resolvemos entrar no dito estabelecimento.
Este estava vazio se não contarmos com os dois empregados, as 12 moscas e os milhares de baratas que já estavam a bater uma soneca aquela hora.
Pouco nos importámos com aquele cenário, sentámo-nos e pedimos um farto piqueno almoço composto por 3 cervejas e 3 bolos para enganar a fome.
Fomos ficando a matar a vontade de beber e quando achámos que deveríamos ir para outro lado acabar o piqueno almoço fomos pagar.
Quando me levanto, lembro-me que deveria levar qualquer coisa á minha mãezinha querida para compensar o facto de ir para casa tão cedo de manhã e resolvi comprar pão. (tradição que ainda hoje em dia faço questão de cumprir)
Dirijo-me ao dono e digo:
- São dez bolas por favor!!!
E é aí que descubro que o pobre homem que me atendeu também deveria ter tido um jantar de aniversário tão complicado como aquele que tive, pois respondeu-me com um nítido:
- São para embrulhar ou para comer já.
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