sexta-feira, março 25, 2005

O Cinderelo do cabo

Há muito, muito tempo atrás, vivia no reino de Spotvalon uma família sui generis.
Um jovem empreendedor e trabalhador (das 9 ás 18.30) de seu nome Apok. Sua frase mais comum era:" Muita trabalho. passar muita cabo. Trabalhar é bom.".
Não se sabe bem porquê mas Apok tinha um padrasto, El Presidente (em trânsito para a Holanda, sim que lá é que é bom), homem austero e um pouco senil, afinal já tinha 127654 anos de idade que costumava afirmar: "Não sei trabalhar, não quero aprender a trabalhar e fujo de quem me queira ensinar a trabalhar."
Mais misterioso ainda, Apok tinha dois maninhos (ninguém sabe como El Presidente se desenrascou para os conseguir), Joe Knifes pela parte de El Pres e o fantástico Homem @ranh@ não se sabe bem por parte de quem.
Enquanto Apok passava os dias trabalhando muito, muito, muito, os outros dois passavam os dias em frente de um espelho (côncavo) mágico bebendo bejecas e perguntando "Espelho meu, há alguém mais belo que eu?" ao que o espelho sorrindo respondia pensativamente "Como é que é possivél?", ou então indagavam " Espelho meu, há alguém mais inteligente do que eu?" e aí o espelho não respondia pois escangalhava-se (lembrei-me do escangalhado eheheh) a gargalhar compulsivamente.
Certo dia correu pelo reino a notícia que iria decorrer um bailarico da paróquia lá prós lados do paço da rainha, no salão do titular, na muy nobre e digna zona franca.
Sabendo disto o velho, já pensando numas férias na sua terra natal, Bujumbura, no Burundi, pensou:"A princesa Ruivha ficará maravilhada com um dos meus 2 rebentozinhos."
E logo tratou de os enviar ao bailarico com vestimentas compradas num Outlet marroquino co-propriedade dos senhores Ramallah e Ramallah II.
Quanto a Apok, triste continuava trabalhando até que um primo dele, Pep'iguanas que também passava "muita Cabo" o desafiou a ir ao bailarico. Fizeram horas extraordinárias, muitas ligações piratas e truncadas.
Para arranjarem uns trapos para vestirem surgiu um padrinho que lhes abonou alguma pasta, Don Pablito. Foram montados na fabulosa carroça movida a gaso-palha de Pep'iguanas.
Assim que Apok entrou no baile, a princesa veio ao seu encontro e dançaram durante horas, encantados um com o outro.
O padrasto, já bezano, e os dois manos, morriam de inveja, tentando lembrar-se de quem era aquele jovem.
Ás 4 da matina Pep'iguanas desorientou-se e perdeu-se pelo jardim, Apok foi em seu encalço aproveitando um momento em que a princesa fora retocar a maquilhagem nos banheiros, deixando para trás um modem da US Bobotics.
Na tarde do dia seguinte, de manhã tava tudo a curtir a ressaca, foi anunciado que a princesa casaria com quem soubesse usar o modem.
O velho comprou livros de informática da autoria da maior sumidade, Krepal Inginhiéri, para os seus dois meninos, mas o Joe só lia a Maxmen e o outro lia "A arte de secar adegas" de Seca- adegas Joe Cochinillo.
Pep'iguanas nem poda prestar provas pois estava a passar cabo em casa de uma amiga, enquanto que Apok configurava um Rooter em casa da princesa.
Esta triste por não encontrar o jovem do bailarico regressou a casa destroçada, só confortada por um cocktail elaborado pelo aviador de copos red_label.
Qual sua alegria ao encontrar Apok cheio de pó e óleo, pois no caminho tinha mudado uma roda á carroça.
Deu-lhe um beijo e.... (interdito a menores de 18 anos)

2 comentários:

Anónimo disse...

Não sei a quem me dirigir mas a meu ver julgo que será importante mostrar esta obra genial à comissão Nobel para a atribuição directa do premio, a este promissor escritor contemporaneo.

Anónimo disse...

m00000

fdx.. eh preciso estar com uma ganda moka para escrever isto... mas mais ainda.. eh preciso tar com uma buba maior para tentar percebe-la!!!


by aegir