Capuchinho Vermelho dos tempos Socraticos

Era uma vez um menino chamado Bernie Aranhiço, que por andar sempre com as roupas da irmã e brincar com bonecas, também era conhecido por Capuchinho Rosa.
Um certo dia andava o Capuchinho Rosa a brincar às bonecas, quando a mãe o chamou e lhe pediu que fosse levar comida e bebida ao avô que estava muito doente.
E assim foi, agarrou nem cesto e foi à mercearia do Ramallah comprar comida para a avozinha, no fim de comprar tudo pediu para ficar a dever e foi-se embora.
Em casa a mãe quando acabou de preparar o cesto, entregou-o e disse ao Bernie que podia ir, mas que fosse com cuidado que havia na mata umas meninas que andavam vestidas com umas roupas muito curtas e que lhe podiam fazer mal, inclusive tentar “comê-lo”.
Bernie disse à mãe para não ficar preocupada que ele não gostava desse tipo de meninas, nem de outro tipo qualquer. E assim partiu rumo à casa do avô.
Quando chegou à entrada da mata, viu logo de que meninas a mãe lhe tinha falado e resolveu passar ao pé delas com a cabeça baixa, podia ser que elas não se metessem com ele. Bem o pensou, bem o fez, começou a olhar para a estrada e preparou-se para passar ao pé dela esperançado que elas não o vissem.
Mas uma delas reparou no vestido de cabedal rosa choque que ele levava e disse:
- Que bonito vestido que tu tens!! Como te chamas?
- Eu, eu sou o Bernie, mas toda a gente me chama Capuchinho Rosa.
- E onde vais com essa cestinha cheia de comida?
- Vou visitar o meu avozinho, que está em casa muito doente.
- Que pena!! Onde mora o teu avozinho? Mora longe daqui?
- Isso não vos posso dizer, a minha mãe disse para eu não falar com estranhas, principalmente com vocês.
- Porque é que a tua mãe te disse isso? Nós não te faremos mal.
- Não me acredito, porque ela disse que vocês poderiam me tentar “comer”.
- Nós não faríamos tal coisa, és muito pequeno para seres “comido” por nós, depois se te “comêssemos” ficaríamos de certeza insatisfeitas.
- Bem tenho que me ir embora, porque o meu avô já deve estar com fome.
- Adeus Capuchinho Rosa as melhoras para o teu avozinho.
Satisfeito pela forma como tinha lidado com as meninas o Capuchinho Rosa seguiu o resto do caminho mais descontraído, chegando mesmo a assobiar a última música do Toy.
Mas as meninas que eram espertas decidiram cortar caminho pela mata e ver que caminho o Capuchinho tomava.
Esperaram que ele chegasse e viram que ele se dirigia para uma casa que ficava no cimo de um monte.
Correram por um caminho no meio das silvas, que tinha sido feito pelo Sr.Cillit Bang, capataz daquelas terras, o que lhes permitia chegar primeiro que o Capuchinho.
Quando chegaram à casa do avô do Capuchinho bateram à porta e quando o velhote abriu a porta ficou babado com tais belezas. Duas delas levaram-no para o quarto de cima e uma meteu-se na cama à espera do Capuchinho.
O Capuchinho chegou e bateu à porta, a menina disse-lhe para entrar que a porta estava destrancada, ouvindo isto o Capuchinho entrou, mas achou estranho o Avô estar mais magro e com o cobertor puxado até acima e perguntou:
- Tas com frio avozinho?
- Estou meu netinho, estou.
- Ai que voz tão estranha meu avozinho!!!!
- È por estar com gripe das aves meu netinho.
- Porque tens as unhas pintadas avozinho? E ainda por cima com uma cor tão foleira?
- Para não se estragarem netinho, para não se estragarem.
- Estás-me a enganar tu não és o meu avozinho!! És uma das meninas más da mata.
- Pois sou!!! E agora vou-te “comer”.
- Nãooooooo!!!!! Gritou o Capuchinho e quando a menina da mata se preparava para o despir, entrou o famoso jogador de paintball Escavaqueited com a sua arma e disparou sobre a menina deixando-a no chão.
As outras duas quando ouviram o que se passava lá em baixo pediram ao avô do Capuchinho para não as denunciar, ao que ele concordou cm a condição de elas o virem “comer” pelo menos uma vez por dia.
Por sua vez o Escavaqueited pegou no Capuchinho ao colo e fugiram para a Holanda., para poderem fumar erva descançados.
E assim, viveram todos muito felizes para sempre.